A franqueza que
preside nossos atos e palavras nem sempre encontrará eco, mas pouco nos deve
importar a opinião alheia quando, intimamente, estamos certos de que agimos
sinceramente.
Devemos até
desculpar essa incompreensão por parte, em geral, de criaturas aceitas à
mentira e a hipocrisia.
Achamos, por isso,
que devemos traçar a nossa linha de conduta e não sair dela por coisa alguma,
mas não nos esquivarmos nem recearmos conviver com as demais criaturas que não
pensam como nós.
Ao contrário,
devemos ter contato com elas e provarmos assim, que somos compreensivos porque
percebemos as suas fraquezas, sem as imitarmos nem as molestarmos, obrigando-as
a seguir nossas ideias.
Todos devem ser
independentes para pensar e agir, como entendam e de acordo com a formação
moral que tiverem recebido de seus pais. Porque é essa formação moral que torna
a criatura correta e digna ou desonesta e infeliz.
É difícil encontrar
eco em nossa franqueza
Por Maria Cottas
Colaboração: Rute
Helena Macário