Maria de Oliveira, veio ao mundo numa linda parcela de Portugal, denominada Ovar, no dia 24 de dezembro de 1890. "Filha de modestos e honrados lavradores, de elevada formação moral, criaram e educaram onze filhos, sendo Maria a mais velha, eram, aos olhos de toda a vizinhança, um exemplo de toda a obediência moral e respeito pelo próximo."
Aos sete anos de idade, já causava espanto e admiração não só a seus pais como a todos que a conheciam, pela grande energia e compreensão das coisas, qualidades que não são normais nas crianças de tão tenra idade, pois não só ajudava sua mãe nos trabalhos mais complicados da casa, como ainda lhe foi atribuída, pelo seu pai, a grande tarefa de vigiar a alimentação e acomodação do gado, no estábulo.
Maria de Oliveira começou a praticar a Doutrina de Luiz de Mattos antes mesmo de ter ouvido falar no Racionalismo Cristão.
As normas de conduta e os princípios morais do Racionalismo Cristão eram inatos em seu espírito, tanto que os começou a revelar desde os primeiros anos de nascida, tornando-se, por isso, por todos estimada. Maria de Oliveira – não há dúvida – foi o instrumento escolhido pelo Astral Superior para difundir a Doutrina na "África Portuguesa".
Em 1933, o Sr. Manuel Augusto Teixeira e o Sr. Adelino de Oliveira, dizendo que estavam informados que ela era médium vidente e auditivo, e pedindo-lhe para os acompanhar num grupo espírita.
Disse-lhes que não tinha lido nada sobre espiritismo e que achava mal metermo-nos a fazer sessões sem saber o que fazíamos. O Sr. Manuel Augusto Teixeira disse-lhe que tinha um livro pertencente a um Sr. Morais que tinha vindo de Cabo Verde onde tinha frequentado o Centro de Cabo Verde, e que o emprestara.
Maria de Oliveira, hoje espírito da Plêiade do Astral Superior, ao escrever na sua última encarnação, em linguagem muito pessoal, sobre fatos da sua vida, rica de exemplos de coragem e valor, nos dá um depoimento sério relativo à existência da vida fora da matéria, abrindo, de maneira clara e insuscetível de dúvida, mais uma porta aos estudiosos do espiritualismo.
Médium vidente, auditivo e clarividente, possuindo a rara faculdade de prever acontecimentos e fazer desdobramentos conscientes, Maria de Oliveira alerta, contudo, que os fenômenos por ela vivenciados não devem ser praticados por quem detém a faculdade mediúnica mais aflorada, salvo quando desenvolvida dentro das correntes fluídicas formadas nas casas racionalistas cristãs e sob os auspícios dos espíritos do Astral Superior, que coordenam os trabalhos nelas realizados.
Maria de Oliveira viveu mais para o próximo do que para si mesma. Tinha plena consciência da missão a cumprir em sua última existência terrena.
Maria de Oliveira desencarnou a 3 de outubro de 1968.
Maria de Oliveira
Por Carlos Lobosque
Aos sete anos de idade, já causava espanto e admiração não só a seus pais como a todos que a conheciam, pela grande energia e compreensão das coisas, qualidades que não são normais nas crianças de tão tenra idade, pois não só ajudava sua mãe nos trabalhos mais complicados da casa, como ainda lhe foi atribuída, pelo seu pai, a grande tarefa de vigiar a alimentação e acomodação do gado, no estábulo.
Maria de Oliveira começou a praticar a Doutrina de Luiz de Mattos antes mesmo de ter ouvido falar no Racionalismo Cristão.
As normas de conduta e os princípios morais do Racionalismo Cristão eram inatos em seu espírito, tanto que os começou a revelar desde os primeiros anos de nascida, tornando-se, por isso, por todos estimada. Maria de Oliveira – não há dúvida – foi o instrumento escolhido pelo Astral Superior para difundir a Doutrina na "África Portuguesa".
Em 1933, o Sr. Manuel Augusto Teixeira e o Sr. Adelino de Oliveira, dizendo que estavam informados que ela era médium vidente e auditivo, e pedindo-lhe para os acompanhar num grupo espírita.
Disse-lhes que não tinha lido nada sobre espiritismo e que achava mal metermo-nos a fazer sessões sem saber o que fazíamos. O Sr. Manuel Augusto Teixeira disse-lhe que tinha um livro pertencente a um Sr. Morais que tinha vindo de Cabo Verde onde tinha frequentado o Centro de Cabo Verde, e que o emprestara.
Maria de Oliveira, hoje espírito da Plêiade do Astral Superior, ao escrever na sua última encarnação, em linguagem muito pessoal, sobre fatos da sua vida, rica de exemplos de coragem e valor, nos dá um depoimento sério relativo à existência da vida fora da matéria, abrindo, de maneira clara e insuscetível de dúvida, mais uma porta aos estudiosos do espiritualismo.
Médium vidente, auditivo e clarividente, possuindo a rara faculdade de prever acontecimentos e fazer desdobramentos conscientes, Maria de Oliveira alerta, contudo, que os fenômenos por ela vivenciados não devem ser praticados por quem detém a faculdade mediúnica mais aflorada, salvo quando desenvolvida dentro das correntes fluídicas formadas nas casas racionalistas cristãs e sob os auspícios dos espíritos do Astral Superior, que coordenam os trabalhos nelas realizados.
Maria de Oliveira viveu mais para o próximo do que para si mesma. Tinha plena consciência da missão a cumprir em sua última existência terrena.
Maria de Oliveira desencarnou a 3 de outubro de 1968.
Maria de Oliveira
Por Carlos Lobosque