Por tradição corrente, o Dia das Mães é comemorado no segundo Domingo de cada mês de Maio.
Mãe, ente querido que se reverencia para todo o sempre. Dela recebemos, via de regra, tudo que há de bom ao longo de sua existência.
Supera com amor e dedicação, numa ansiedade nobilitante, o desconforto físico, desde a fase embrionária até o momento cruciante do parto, transformado por estoico sofrimento na grandiosa alegria da contemplação do filho.
Daí aquele muito acertado dito popular: “Ser mãe é padecer no paraíso”. Portanto abstraindo-se daquele exagerado interesse da mídia mercantilista, é o Dia das Mães uma oportunidade que devemos comemorar com todo o fervor.
Mãe, ente querido que se reverencia para todo o sempre. Dela recebemos, via de regra, tudo que há de bom ao longo de sua existência.
Supera com amor e dedicação, numa ansiedade nobilitante, o desconforto físico, desde a fase embrionária até o momento cruciante do parto, transformado por estoico sofrimento na grandiosa alegria da contemplação do filho.
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Serve essa comemoração, em especial, para acordar os filhos indiferentes e desgarrados, alertando-os, pelo menos, nessa oportunidade, a levar algum contentamento àquela que lhes proporcionou o ser.
Sem embargo de reverenciarmos nossas mães, cumpre-nos, a nós racionalistas cristãos, cultuarmos aquela mãe que, em vida física, soube desempenhar no mais alto grau essa missão grandiosa, a nossa saudosa Maria Cottas.
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Filha da união de dois grandes vultos que mudaram o curso da espiritualidade, reconduzindo-a ao caminho da exata verdade: Luiz de Mattos e Maria Thomazia. Por certo, não foi filha única, porque nos brindou esse conúbio com um outro filho de magna importância para a história da humanidade: o Racionalismo Cristão.
Em torno desse excelso meio familiar, gravitou Maria Cottas, vindo a ser ela o maior instrumento da mediunidade, graças à decisiva importância de outro grande instrumento da Doutrina, sua mãe, Maria Thomazia, que lhe transmitiu sólido e superior preparo, inclusive para um grande desempenho como exemplar mãe de família.
Na sua trajetória terrena, agigantou-se como esposa do nosso querido Antônio Cottas. Criou quatro filhas, preparando-as sabiamente para os embates da vida, propiciando-lhes esmerada educação, elevada por algum tempo.
Apurado preparo musical como exímia pianista. Erudita instrução, sem descurar das habilidades domésticas, onde se sobressaiu nas artes da tapeçaria, pintura em porcelana e até na culinária e em outros afazeres.
Versada em vários idiomas, dominava, em especial, o francês, cujo magistério exerceu ação profunda, eis que, escritora de notável bagagem literária, voltada para elevados ensinamentos morais como “Páginas Soltas”, “Contos Morais” e numerosos escritos, incentivadores das criaturas desalentadas e, principalmente, pelo bom encaminhamento da juventude para o que tanto contribuiu.
Era dotada de excepcional timbre de voz, que lhe proporcionava perfeita dicção. Porte altivo de nobreza, apesar da imponência com que brilhava nos meios intelectuais, sabia, com superior discernimento, tratar os humildes, sobressaindo aquela docilidade enternecedora.
Onde mais sentíamos o seu poder de doutrinadora era como médium nas sessões públicas. Entrava-se para elas afadigadas pela jornada árdua do trabalho, e, quando Maria Cottas iniciava a doutrinação do astral superior, sentíamos como uma estremeção, um sacudimento físico e espiritual.
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Eis o que foi Maria Cottas, que nos deixou tanto e tamanhos exemplos dignificantes da exata noção do papel de esposa, de mãe e avó, e a quem veneramos como a nossa suprema mãe racionalista.
Maria Cottas, nossa mãe Racionalista Cristã
Por Antônio Cristovam Monteiro
Fonte: Jornal A Razão, Junho de 2001
Colaboração: Sr. Antão José Lopes da Luz - Presidente da Casa Racionalista Cristã Filial Seixal, Lisboa, Portugal
Fonte: Jornal A Razão, Junho de 2001
Colaboração: Sr. Antão José Lopes da Luz - Presidente da Casa Racionalista Cristã Filial Seixal, Lisboa, Portugal