"Teria
sido ela a mulher mais influente do século XX. Exemplo de realização dos sonhos
das feministas do século XIX, que rompiam as restrições da época
vitoriana". "Eleanor Roosevelt redime a esperança que os Estados
Unidos depositaram na mulher, quando a Nação se emancipou", escreveu Frank
Lloyd Wright.
Foi
admirada por todo o mundo e, embora sofresse ataques e irreverências, o que é
muito comum naqueles que se destacam, principalmente quando se trata de uma
mulher, ela mereceu os aplausos do mundo inteiro, revelando-se uma grande
estadista como delegada das Nações Unidas, cujos conselhos eram até solicitados
pelos grandes de muitas Nações.
Nunca
deu importância à sua maneira de vestir nem ao que possuía, e até de comunista
foi chamada por causa do seu desprendimento e pela sua verdadeira democracia.
Mas, interessavam-lhe, isto sim, as causas não só de sua pátria, como as do
mundo inteiro e, por isso, bem mereceu o título de "Irmã do Mundo".
Não havia parte alguma do mundo que ela não conhecesse e não deixasse boa recordação de sua passagem pois, "milhares de pessoas em todo o mundo consideram a Sra. Roosevelt uma amiga", assim dizia Dag Hammarshjoeld, por ocasião da comemoração de seu septuagésimo aniversário.
Não havia parte alguma do mundo que ela não conhecesse e não deixasse boa recordação de sua passagem pois, "milhares de pessoas em todo o mundo consideram a Sra. Roosevelt uma amiga", assim dizia Dag Hammarshjoeld, por ocasião da comemoração de seu septuagésimo aniversário.
Nunca
descansou. Depois da morte de seu marido, dedicou-se à luta pela harmonia e
melhoria de vida de todos os povos, fossem de que raça fossem.
Preocupava-se
com tudo que dissesse respeito à família, com as injustiças sociais, cuidava do
bem-estar das mães das crianças em geral, de melhoramentos da vida do campo,
movimentos dos jovens, relações internacionais, enfim, era uma mulher completa,
honra e orgulho do sexo feminino. Além de todo esse programa de realizações,
ainda publicou diversos livros, como "Meus Dias", "Eis a Minha
História", "As Bases Morais da Democracia", "A Índia e o
Despertar do Oriente".
Prima
de Franklin Roosevelt, com quem se casou aos 19 anos, foi uma companheira
ideal, principalmente ao se decidir, em 1921, quando seu marido foi atacado
pela paralisia infantil, a ajudá-lo em sua atividade política. E que política
hábil foi Eleanor Roosevelt!...
Na
Segunda Guerra Mundial, até nas zonas perigosas ela esteve presente,
confortando os soldados, que a consideravam uma verdadeira mãe.
O
Presidente Kennedy, ao expressar seu pesar pelo falecimento da viúva do
ex-presidente dos Estados Unidos, disse: "Foi uma grande mulher da
História norte-americana. Em minha tarefa de homem de Estado, sempre a
considerei como um exemplo proveitoso". E, no entanto, ela, inicialmente,
não aprovava a sua candidatura à Presidência, mas veio, posteriormente, a apoiá-lo
em sua campanha e, após, colaborou espontaneamente com ele em numerosas
questões.
Foi,
como disse alguém, uma grande mulher feia, cuja memória hoje reverenciamos,
depois de tê-la admirado sempre no decorrer de sua afanosa vida.
Eleanor Roosevelt
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