São conhecidas dos estudiosos e militantes da Doutrina as circunstâncias em que vieram à Terra Luiz de Mattos e seu companheiro Luiz Thomaz, para implantar o grande movimento espiritualista iniciado por Jesus, há quase dois milênios, conhecido pelo nome de Racionalismo Cristão.
Luiz de Mattos e Luiz Thomaz nasceram em Portugal, como todos sabem, e, ainda meninos, vieram para o Brasil. Por que não permaneceram na terra natal para lançar ali a Doutrina, como fizeram no Brasil? A resposta é óbvia: em Portugal, dominado pelo clero romano, esse lançamento teria sido muito mais difícil, senão mesmo impossível.
Há alguns anos atrás, as Casas Racionalistas Cristãs existentes na Metrópole (Portugal) e na África Portuguesa (ex-colônias portuguesas na África) foram mandadas fechar pela polícia do governo luso, sem qualquer justificação. E não se limitaram as autoridades a esse ato de violência: pressionadas pela Igreja, proibiram a entrada das obras editadas pelo Centro Redentor em todo o território português.
Portugal – e este registro é feito mais com tristeza do que revolta – foi o único país deste mundo turbulento a proscrever a circulação das obras racionalistas cristãs, a despeito do interesse que deveria ter o próprio governo luso de difundi-las, pelos seus ensinamentos espiritualizadores e regeneradores que, rompendo cadeias e grilhões e possibilitando largar muletas mentais, libertam os seres humanos de vícios e fraquezas.
Diante disso, poderia Luiz de Mattos, em Portugal, dizer as verdades que disse no Brasil, com tamanha franqueza e destemor, em conferências, jornais e nas sessões públicas de limpeza psíquica realizadas no Centro Redentor?
A Razão, por ele fundado, que se tornou um dos jornais diários mais prestigiosos e de maior circulação no Brasil, acaso poderia ter sido editado em Lisboa? Já imaginaram a reação que provocaria o livro Cartas ao Cardeal Arcoverde, se publicado em Portugal com o título “Cartas ao Cardeal Cerejeira”?
A implantação do Racionalismo Cristão neste planeta-escola foi traçada no Espaço Superior, obedecendo a um esquema que vem sendo cumprido pelos valorosos espíritos que têm vindo voluntariamente à Terra, e continuarão a vir para levar a Doutrina a todas as regiões do globo onde existam criaturas humanas para serem esclarecidas.
A exemplo dos fundadores da Doutrina, também ela veio ao mundo em uma linda parcela de Portugal, denominada Ovar, no dia 24 de dezembro de 1890 – trinta e um anos depois, portanto, da encarnação do Mestre Luiz de Mattos.
Luiz de Mattos e Luiz Thomaz nasceram em Portugal, como todos sabem, e, ainda meninos, vieram para o Brasil. Por que não permaneceram na terra natal para lançar ali a Doutrina, como fizeram no Brasil? A resposta é óbvia: em Portugal, dominado pelo clero romano, esse lançamento teria sido muito mais difícil, senão mesmo impossível.
Portugal – e este registro é feito mais com tristeza do que revolta – foi o único país deste mundo turbulento a proscrever a circulação das obras racionalistas cristãs, a despeito do interesse que deveria ter o próprio governo luso de difundi-las, pelos seus ensinamentos espiritualizadores e regeneradores que, rompendo cadeias e grilhões e possibilitando largar muletas mentais, libertam os seres humanos de vícios e fraquezas.
Diante disso, poderia Luiz de Mattos, em Portugal, dizer as verdades que disse no Brasil, com tamanha franqueza e destemor, em conferências, jornais e nas sessões públicas de limpeza psíquica realizadas no Centro Redentor?
A Razão, por ele fundado, que se tornou um dos jornais diários mais prestigiosos e de maior circulação no Brasil, acaso poderia ter sido editado em Lisboa? Já imaginaram a reação que provocaria o livro Cartas ao Cardeal Arcoverde, se publicado em Portugal com o título “Cartas ao Cardeal Cerejeira”?
A implantação do Racionalismo Cristão neste planeta-escola foi traçada no Espaço Superior, obedecendo a um esquema que vem sendo cumprido pelos valorosos espíritos que têm vindo voluntariamente à Terra, e continuarão a vir para levar a Doutrina a todas as regiões do globo onde existam criaturas humanas para serem esclarecidas.
A exemplo dos fundadores da Doutrina, também ela veio ao mundo em uma linda parcela de Portugal, denominada Ovar, no dia 24 de dezembro de 1890 – trinta e um anos depois, portanto, da encarnação do Mestre Luiz de Mattos.
É ela mesma quem informa:
“Meus pais, modestos e honrados lavradores, de elevada formação moral e espiritual, criaram e educaram, de acordo com as suas posses, onze filhos, os quais, aos olhos de toda a vizinhança, eram um exemplo em obediência, moral e respeito pelo próximo.”
Ao contrário de Luiz de Mattos e Luiz Thomaz, que partiram para o Brasil ainda meninos, Maria de Oliveira somente depois de casada foi criando em seu espírito, sob a influência das melhores intuições (no que era acompanhada pelo marido), uma vontade confiante de conhecer outras terras e outras gentes; e a concretização dessa vontade foi facilitada (de onde se deduz que o pensamento é tudo e conforme se pensa assim se atrai) com a oferta ao esposo de um emprego de maquinista numa fábrica de moagem (moinho de cereais), em Luanda.
Há, ainda, um episódio curioso a assinalar: Maria de Oliveira era, desde menina, médium vidente e auditivo. Aos sete anos, toda gente a admirava pela grande energia e compreensão das coisas, a tal ponto que o pai, a despeito da pouca idade, lhe confiara a tarefa de superintender a alimentação e a acomodação do gado no estábulo.
Certo dia – conta ela – como habitualmente fazia, antes de deitar-se, foi ao estábulo verificar se o gado estava recolhido e a porta fechada. Entrou, viu que tudo se encontrava em perfeita ordem e voltou, satisfeita, para casa.
Seu pai, que era também médium vidente, ao regressar da casa de uns parentes, quando a família já repousava, foi surpreendido com um dos bois, apelidado de “Pinto”, em grande fúria, devastando a horta. Aterrorizado, começou a gritar, tentando, em vão, afugentar o animal. Ao ouvir os gritos do pai, a pequena Maria saltou da cama e correu ao seu encontro, ficando surpreendida ao deparar com o boi, sempre tão manso, tão pacífico, arrasando a horta, indiferente às exclamações e ameaças do dono.
Censurando a filha, em termos ásperos, por haver deixado a porta do estábulo aberta, para lá se encaminhou com ela para ver se o gado restante havia também fugido, e qual não foi a surpresa de ambos ao constatarem, boquiabertos, que não só a porta do estábulo estava fechada, como todo o gado, sem excluir o boi “Pinto”, se achava, pachorrento e sossegado, nos mesmos lugares em que a menina os havia deixado.
Pela primeira vez na vida, via a pequena Maria o pai chorar com ela no colo, como que a lhe pedir perdão por haver perdido o controle e tê-la tratado, contra os seus hábitos, rudemente. Como é fácil compreender, a cena do boi “Pinto” e da devastação da horta foi engendrada pelo astral inferior, para perturbar o pai e a filha.
Como Cheguei a Verdade
Parte do Prefácio do Livro Como Cheguei a Verdade
Por Joaquim Costa
Rio de Janeiro, outubro de 1976
“Meus pais, modestos e honrados lavradores, de elevada formação moral e espiritual, criaram e educaram, de acordo com as suas posses, onze filhos, os quais, aos olhos de toda a vizinhança, eram um exemplo em obediência, moral e respeito pelo próximo.”
Ao contrário de Luiz de Mattos e Luiz Thomaz, que partiram para o Brasil ainda meninos, Maria de Oliveira somente depois de casada foi criando em seu espírito, sob a influência das melhores intuições (no que era acompanhada pelo marido), uma vontade confiante de conhecer outras terras e outras gentes; e a concretização dessa vontade foi facilitada (de onde se deduz que o pensamento é tudo e conforme se pensa assim se atrai) com a oferta ao esposo de um emprego de maquinista numa fábrica de moagem (moinho de cereais), em Luanda.
Há, ainda, um episódio curioso a assinalar: Maria de Oliveira era, desde menina, médium vidente e auditivo. Aos sete anos, toda gente a admirava pela grande energia e compreensão das coisas, a tal ponto que o pai, a despeito da pouca idade, lhe confiara a tarefa de superintender a alimentação e a acomodação do gado no estábulo.
Certo dia – conta ela – como habitualmente fazia, antes de deitar-se, foi ao estábulo verificar se o gado estava recolhido e a porta fechada. Entrou, viu que tudo se encontrava em perfeita ordem e voltou, satisfeita, para casa.
Seu pai, que era também médium vidente, ao regressar da casa de uns parentes, quando a família já repousava, foi surpreendido com um dos bois, apelidado de “Pinto”, em grande fúria, devastando a horta. Aterrorizado, começou a gritar, tentando, em vão, afugentar o animal. Ao ouvir os gritos do pai, a pequena Maria saltou da cama e correu ao seu encontro, ficando surpreendida ao deparar com o boi, sempre tão manso, tão pacífico, arrasando a horta, indiferente às exclamações e ameaças do dono.
Censurando a filha, em termos ásperos, por haver deixado a porta do estábulo aberta, para lá se encaminhou com ela para ver se o gado restante havia também fugido, e qual não foi a surpresa de ambos ao constatarem, boquiabertos, que não só a porta do estábulo estava fechada, como todo o gado, sem excluir o boi “Pinto”, se achava, pachorrento e sossegado, nos mesmos lugares em que a menina os havia deixado.
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Pela primeira vez na vida, via a pequena Maria o pai chorar com ela no colo, como que a lhe pedir perdão por haver perdido o controle e tê-la tratado, contra os seus hábitos, rudemente. Como é fácil compreender, a cena do boi “Pinto” e da devastação da horta foi engendrada pelo astral inferior, para perturbar o pai e a filha.
Como Cheguei a Verdade
Parte do Prefácio do Livro Como Cheguei a Verdade
Por Joaquim Costa
Rio de Janeiro, outubro de 1976