A bondade é uma qualidade inata na alma das criaturas e que se revela desde tenra idade.
Uma pessoa boa não faz mau juízo de ninguém, e está sempre pronta a relevar as faltas cometidas pelas outras.
Tem o espírito bem formado, sabe fazer justiça, não é orgulhosa, nem prepotente.
Embora seja superior, nunca se julga mais do que as outras.
Tem vontade, é independente, mas só emprega essa vontade e independência para o bem.
Acima do juízo mal formado das criaturas ignorantes, ela coloca a sua consciência: E essa consciência tranquila só a pode possuir quem cumpre o seu dever.
Se é criança, esse dever consiste na obediência aios pais e professores, na aplicação ao estudo, no respeito às pessoas mais velhas.
Se é adulta, esse dever encerra inúmeras obrigações que só a própria criatura poderá julgar se as cumpre ou não.
A bondade não consiste em encobrir faltas para condescender.
Não é bondosa a pessoa que dá esmola com íntima satisfação de salientar-se, mas si a que pratica o bem sem olhar a quem e sem desejo de se exibir.
Só pode ser boa a criatura que tem a noção do dever e sabe sobretudo ser justiceira, desculpando as faltas involuntárias, mas condenando as praticadas propositadamente.
Fazer justiça é muito difícil, porque a verdadeira justiça começa por casa.
PREPARAI-VOS PARA SER-DÊS BONS RAPAZES, AMIGOS DA VERDADE E JUSTICEIROS. APRECIAI A VIRTUDE E CONDENAI O VÍCIO.
A bondade
Por Maria Cottas
Fonte: Livro Contos Morais (edição esgotada)
Uma pessoa boa não faz mau juízo de ninguém, e está sempre pronta a relevar as faltas cometidas pelas outras.
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Tem o espírito bem formado, sabe fazer justiça, não é orgulhosa, nem prepotente.
Embora seja superior, nunca se julga mais do que as outras.
Tem vontade, é independente, mas só emprega essa vontade e independência para o bem.
Acima do juízo mal formado das criaturas ignorantes, ela coloca a sua consciência: E essa consciência tranquila só a pode possuir quem cumpre o seu dever.
Se é criança, esse dever consiste na obediência aios pais e professores, na aplicação ao estudo, no respeito às pessoas mais velhas.
Se é adulta, esse dever encerra inúmeras obrigações que só a própria criatura poderá julgar se as cumpre ou não.
A bondade não consiste em encobrir faltas para condescender.
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Não é bondosa a pessoa que dá esmola com íntima satisfação de salientar-se, mas si a que pratica o bem sem olhar a quem e sem desejo de se exibir.
Só pode ser boa a criatura que tem a noção do dever e sabe sobretudo ser justiceira, desculpando as faltas involuntárias, mas condenando as praticadas propositadamente.
Fazer justiça é muito difícil, porque a verdadeira justiça começa por casa.
PREPARAI-VOS PARA SER-DÊS BONS RAPAZES, AMIGOS DA VERDADE E JUSTICEIROS. APRECIAI A VIRTUDE E CONDENAI O VÍCIO.
A bondade
Por Maria Cottas
Fonte: Livro Contos Morais (edição esgotada)
